Centro de interpretação da batalha de Aljubarrota
A turma de questões ambientais visitou o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, no dia 28 de novembro 2025.
Começando a visita no sítio arqueológico da Villa Romana de Rio Maior, descoberto em 1983, permite-nos observar mosaicos preservados e outras peças como a Ninfa Fontanária que indicam, o luxo e riqueza dos antigos proprietários da Villa. (século I a IV d.c.).
Visualização de um pequeno filme, com a perspetiva da Villa Romana no seu apogeu.
Prosseguindo para as Salinas de Rio Maior que desde o século XII, extrai o sal-gema num processo artesanal e sazonal aproveitando uma fonte subterrânea de água extremamente salgada (sete vezes mais que a agua do mar), do único poço com cerca de dez metros de profundidade, sendo encaminhada através de levadas para os tanques
de evaporação conhecidos como
talhos, e posto a secar ao ar livre. Depois por método tradicional transmitido de geração em geração, surgem as mesas de sal com as típicas pirâmides de Halite nas eiras.
A sua exploração é privada e a venda atualmente é feita diretamente à Cooperativa, onde é escolhido e separado à mão, de impurezas sendo comercializado com especiarias ou puro, e ainda a “Flor de Sal”.
Visita à Aldeia Natal com exposição dos presépios de sal em todas as tendas e nas ruas, Comboio de Natal e Labirinto do Vale encantado.
De seguida, parámos já no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota no Campo de S. Jorge, Concelho de Porto de Mós exatamente no Campo Militar de S. Jorge, perto da Batalha, onde o almoço foi muito animado.
De volta à visita de estudo.
Explicação da guia, de todas os detalhes das vestimentas usadas na Batalha, assim como visita à exposição de armas da época armaduras em malha e metálicas, assim como o gibão usadas pelos cavaleiros na Idade Média e que os defendia das várias estocadas e cortes do inimigo.
Exibição do filme no auditório da Batalha de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385, onde D. Nuno Álvares Pereira e D. João I enfrentaram com 7.000 portugueses o Rei de Castela D. Juan I, cujo exército era de 40 mil espanhóis e franceses vencendo a Batalha, por vitória esmagadora, garantindo assim a independência de
Portugal.
Na Capela de S. Jorge junto à porta de entrada mantém-se uma bilha cheia de água, como lembrança do milagre referente ao pedido de ajuda a São Jorge por água por estar um calor abrasador e as tropas sedentas, apareceu uma camponesa com uma bilha, que quanto mais se bebia mas se enchia, como se fosse inesgotável.
Breve visita ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória em Aljubarrota obra-prima da Humanidade pela UNESCO.
Terminada a visita regressamos a casa com o coração cheio e em segurança.
Anita Fernandes
Momentos observados durante a visita
